Da casa Museu de A. Dasilva O.
Visão pós-apocalíptica, uma espécie de terrorismo social. O fio dramático atravessa sete quadros imutáveis onde todos caminham para o seu próprio fim. E daquilo não haverá sobreviventes até à última personagem que se auto-elimina com golpes de navalha fatais. Numa produção estética do discurso, Dasilva torna como referência ora os Deuses da Grécia Antiga ou da psicologia moderna (Édipo e Freud), mas utiliza sempre uma linguagem suja e energética. Reccore às marcas intemporais da condição humana, numa relação estreita com a tragédia, privilegiando no entanto o absurdo. Esta peça foi representada em 1998 pelo grupo Contracena, com encenação de Gil Filipe.
Em: Diário de Notícias - Teatro
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